sábado, 13 de fevereiro de 2010

Olha! Extraordinário! É o Filipe!

Nome: Filipe Emanuel Fontes de Souza e Maia
Idade: 26 anos
Nascido em: 13-12-1983
Igreja: Reformada em Massamá

Como conheci a kely: Poucos dias depois de ela ter chegado a Portugal, o grupo de jovens do Seixal juntou-se para ir à igreja de Campo de Ourique a uma reunião de jovens.
Como o Irm. José Augusto (pai dela) já frequentava a igreja, convidaram-na para ir a essa reunião. Lembro-me como se fosse hoje a primeira vez que a vi. Já haviam alguns jovens dentro da carrinha da igreja, e faltavam duas pessoas, a Kelly e a sua irmã Nádia.
A carrinha parou à porta e a Rute Carla ainda brincou comigo e disse, agora vais conhecer uma miuda mesmo gira... e foi verdade quando ela saíu da porta do prédio encantou-me!

Comida e bebida favorita: Embora até à uns anos atrás gostasse particularmente de um bom bacalhau a braz, hoje em dia sou um grande adepto do arroz de pato A La Eunice Maia! A bebida é sempre Coca-cola!

O que mais gosto de fazer: Sem ordem especifica, gosto muito de conduzir, tocar guitarra e piano, jogar computador, viajar e divertir-me.

Quando é que comecei a tocar viola? Há uns anos atrás na igreja de Chelas só um amigão chamado Filipe Calado tocava guitarra. Sempre segui os músicos com particular atenção e a música sempre foi um fascínio. Acho que deveria de ter uns 12 anos aproximadamente quando peguei na guitarra pela primeira vez. Com a ajuda do Filipe consegui progredir um pouco e o resto veio por acréscimo. Gostava de saber muito mais mas na música como em qualquer outra coisa o estudo é essencial, e eu era preguiçoso.

Uma travessura: Acho que deve ter sido das primeiras que fiz em toda a minha vida porque é a primeira que me lembro. Tinha cerca de 4 anos e tinha-me oferecido uma cobra de borracha que era uma imitação muito boa de uma verdadeira. Acontece que um dia me lembrei que colocar essa cobra debaixo da almofada da minha avo (materna) e esqueci-me dela lá. Acontece que à noite, quando a minha avó se foi deitar eu do meu quarto ouvi um grito seguido do meu nome em voz alta... A dita cobra tinha-lhe pregado um susto daqueles e eu não estava lá para ver. Infelizmente a minha avó era muito doente e aquilo podia ter sido muito pior pelo que tive de ser castigado no dia seguinte.

Um sonho: Seria fácil dizer ganhar o euromilhões... mas como quero falar de dois "sonhos" realizáveis aqui vão.
O primeiro seria conseguir ver a igreja cheia e com um bom grupo de louvor, o mais completo possivel que levasse as pessoas a louvar na mais pura das formas.
O segundo e um pouco mais particular, seria ir ao algarve fazer um curso de condução desportiva em que se conduzem carros como BMW M3, Mitsubishi Skyline, Porsche Carrera 3 GT, Ferrari, etc...

Como foi crescer num lar cristão? Sem duvida que foi das melhores prendas que Deus me deu. O facto de crescer ouvindo o evangelho foi sem duvida uma benção. Tem alguns contras como a por exemplo a limitação prática de certas coisas na nossa vida, como por exemplo os nossos colegas chamarem-nos para fazer algumas coisas que nós sabemos não serem boas e sermos descriminados por isso, mas sem duvida que tem outras muito positivas como o facto de a nossa família ser MUITO maior do que a família carnal. Dos verdadeiros irmãos temos sempre o melhor e isso tem sido visivel na minha vida.

Qual a diferença que Jesus faz na tua vida diária? Acho que a maior diferença está na nossa atitude, e forma de estar. Deus quer que sejamos cumpridores da sua palavra e isso requer algum esforço da nossa parte mas sem duvida que nos trás sempre grande benção.
Jesus dá-me um propósito de vida. Viver para Ele é tudo o que quero e embora por vezes não o faça, o facto de saber que ele está sempre lá para mim é fantástico.

Conta-nos algo que te tenha marcado na infância: Bem acho que os maiores marcos da minha infância foram a morte da minha avó (paterna) que sempre cuidou de mi da melhor forma e faleceu quando eu tinha 4 anos e uns meses, e o segundo foi o momento da minha conversão quando tinha 6 anos. Foi num acampamento de crianças e quase no final do acampamento depois de ouvir algumas histórias bíblias recebi o apelo que aceitei de bom grado e que mantenho até hoje de me tornar filho do Rei!

E a tua adolescência, como foi? Foi feliz, muito normal e monótona. Tive muitas bençãos que poderia inumerar mas deixo-vos uma. Quando tinha cerca de 14 anos fui com os meus pais para comprar uma guitarra à loja de musica do continente de alfragide.
A que escolhemos estava danificada e deixamos uma igual encomendada que deveria chegar uma semana depois. Passado esse tempo fui com os meus pais buscar a guitarra e quando lá chegamos o senhor que nos tinha atendido respondeu-nos de forma um pouco mal educada a dizer que não havia guitarra nenhuma encomendada e que não podia fazer nada.
Quando ouvi isso fiquei sem palavras. Lembro-me de ter chorado muito ao lado da minha mãe. Ela como sempre disse-me: "Não te preocupes que Deus tem sempre o melhor para nós!". Saímos da loja e ligamos ao Filipe Calado para ver se ele conhecia alguma loja de musica que tivesse umas guitarras baratas já que estavamos limitados no valor. Ele veio ter connosco e fomos a uma loja em Lisboa. Quando lá chegamos olhamos para os preços e depressa vimos que nada era para nós. Até que veio um senhor da loja ter connosco e perguntou o que estavamos à procura. dissemos o que queriamos e qual o valor que podiamos dar (50 contos). Ele disse que era o nosso dia de sorte. Tinha havido um cliente que tinha comprado uma guitarra muito boa, mas que a tinha devolvido com um toque no braço o que tinha feito o preço descer de 300 contos para 50... eu não podia acreditar mas aconteceu.
Compramos a guitarra e até hoje ela toca servindo de bênção por onde passa.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sem nada melhor para dizer eu deixo aqui o meu comentário:

OK...

karen disse...

sem dizer mal das outras, esta foi a melhor ou uma das melhores (espero que ajam mais)entrevistas :D
só podia, por ter o Filipe (o meu primo).

Rute Carla disse...

Maninho, mesmo doentito respondeste...valeu!

Foi bom recordar algumas coisas das quais me lembro. Abração.