sábado, 13 de fevereiro de 2010

{olha, agora é o Isma!}

1. Ouvimos dizer que estás prestes a dar à luz um projecto musical. Fala-nos um pouco sobre isso. E já agora, o que é isso dos Fundação?
Ora bem, é um projecto que já andava a ser pensado há anos mas que nunca saiu do baú. Talvez alguma vergonha e medo de não conseguir e por achar que havia gente bem mais qualificada do que eu. Mas 15 anos depois de ter começado a tocar percebi que afinal as minhas capacidades musicais eram bem melhores do que pensava. É algo ousado e diferente. Descobri um mundo novo na guitarra. Abriu-me as portas para compor e tirar partido da qualidade sonora que uma guitarra tem. É um projecto acústico individual. Acabei de gravar uma maquete com as minhas músicas e espero que a partir daqui mais portas se possam abrir. Mas isto tudo, claro, com a cabecinha no devido lugar. Não quero cá estatuto de estrela nem quero fama. Quero apenas mostrar através da música o talento que Deus um dia me deu e dar a provar às pessoas algo que posso considerar positivo.
Os Fundação é outro projecto em que estou envolvido há uns anos. Não é uma banda mas um ministério a nível da música. Através da música, e das letras principalmente, levamos a Palavra de Deus a quem nos ouve. Infelizmente estamos meio parados mas quando Deus assim quiser retomaremos o andamento.

2. Descreve o teu lugar favorito.
É dificil descrever um só porque tenho muitos locais favoritos. Mas se tenho de escolher, então escolho a minha bela Lisboa. Vivi 15 anos da minha vida ali e sei do que falo. Pode parecer um pouco estranho, sendo uma cidade agitada, mas acreditem que existem recantos naquela cidade que me encantam. Apesar da confusão diária ainda há cantinhos escondidos onde posso descansar, meditar, reflectir. É uma cidade mágica. Gosto particularmente da Baixa Pombalina e de toda a sua arquitectura, cheiros, ruas, bancos, jardins, pessoas, fontes, cafés, história, etc etc.

3. Como é que é fazer parte de uma família numerosa?
Uma famílai numerosa pode parecer sinal de grande confusão. Podem crer que é, mas se gosto de ver a casa cheia é porque desde que nasci que tive esse privilégio. Até a minha irmã se casar éramos 6. E quando se juntava a família toda éramos, sei lá, uns 15 ou mais. Agora que uns vão casando, outros vão tendo filhos, esse número vai aumentando. E eu gosto da ideia. Porquê? Porque são diferentes sorrisos, gargalhada certa, brincadeira, comida boa na mesa feita pelas avós, mãe, tia. Sinto-me abençoado e protegido por uma família que amo. E família essa ENORME.

4. Se pudesses dar um conselho aos adolescentes de hoje em dia, o que seria?
Epá peço-vos que por favor não vejam os Morangos com Açúcar e outras séries idênticas. A sério. Se há coisa que abomino é mesmo o tipo de pensamento daquela série que dura há anos. Talvez muitos de vocês eram bem pequenos ou nem eram nascidos, quando aquilo começou a dar. Aquilo é mau. É algo que desencaminha os jovens e eu vejo isso diariamente. A falta de respeito, as modas estúpidas, a violência, as drogas, e podia continuar porque a lista é extensa. Tudo isto destrói o pensamento de um jovem. É algo que tem demasiada influência na maneira de agir e pensar dos jovens. Concentrem-se nos estudos. Respeitem os outros. Amem a Deus acima de todas as coisas. É preferivel obedecer a Deus do que seguir as modas do mundo.

3 comentários:

Anónimo disse...

15 quando juntam a família??
São uns meninos...
No Natal alguns 25...

Already listened to my song?!

I'm starting to get angry... -.-

Anónimo disse...

E hão-de me explicar a relação entre o facto de gostarem do vosso pastor e o facto de terem blasfemado, my polyglote and (not so) inteligent friends.

(bocejo)

Rute Carla disse...

Bigada. Gostei especialmete da parte em que falas das consequências dos Morangos e afins. Estou 100% contigo!
Aguardo com curiosidade a oportunidade de ouvir o que tens feito com a guitarra. Espero que seja mais uma maneira de servires Aquele que tudo dá, em humildade. Hug.